Na obesidade, o excesso de tecido adiposo (parte do nosso corpo que concentra lipídeos, também chamados de “gordura”) se acumula de forma a prejudicar a saúde, levando a vários problemas e doenças. O cálculo mais utilizado (mas que está longe de ser perfeito) atualmente para definir obesidade é o Índice de Massa Corporal (IMC). Uma pessoa é considerada obesa quando o IMC é maior do que 30 kg/m2.
Nesse artigo, vamos comentar mais sobre a Obesidade, suas causas, sintomas, formas de tratamento e outras informações muito importantes para quem deseja conhecer esse problema mais de perto.
A Obesidade nada mais é do que um aumento de energia armazenada como gordura, que surge quando a quantidade de calorias que ingerimos em nossa alimentação é maior do que a energia gasta pelo nosso corpo.
Para os estudiosos, ainda não está claro o que, especificamente, causa essa falta de balanço. Em nós, há um complexo sistema que calcula quanto precisamos de energia e quando devemos adquiri-la. Primeiro, nosso corpo envia sinais para o cérebro, apresentando o balanço geral de energia em um dado momento. O cérebro, então, processa essas respostas, principalmente na área que chamamos de Hipotálamo. Depois de processar essas informações, ele envia uma nova resposta para o resto do corpo, que controla basicamente dois itens: a intensidade da nossa fome e a velocidade com que iremos queimar energia. Um hormônio já conhecido que participa desse sistema é a Leptina.
Algum erro de cálculo nas etapas desse processo gera o que nós comumente chamamos de Obesidade: o cérebro pode, por exemplo, enviar um excesso de resposta ao corpo, aumentando em exagero nossa fome e/ou diminuindo a velocidade com que gastamos calorias.
Existem ainda fatores genéticos que contribuem para causar a Obesidade. Não é à toa que encontramos com facilidade algumas famílias onde a obesidade é mais comum do que em outras.
Como já citamos logo acima, a Obesidade é determinada por meio do Índice de Massa Corporal (IMC). Além disso, é também avaliada usando a medida da circunferência abdominal e a análise dos fatores de risco cardiovasculares totais.
Fazer esta conta é fácil, basta seguir a seguinte fórmula: Peso (kg) / Altura (m) x Altura (m).
Um exemplo:
Para adultos, a tabela do Índice de Massa Corporal (IMC) é a seguinte:
No caso das crianças e adolescentes, o uso do IMC para diagnóstico da Obesidade varia um pouco: não são tomados valores absolutos como para os adultos, e sim valores relativos, que variam com a idade e o sexo do indivíduo. Isso acontece por conta da rápida variação de crescimento dos jovens. Na tabela abaixo, você encontra o Índice de Massa Corporal (IMC) de Pré-Obesidade e Obesidade, de acordo com a idade, tanto para meninos como para meninas.
A Obesidade é tratada principalmente com a mudança dos hábitos de vida do paciente. Já que ela é causada por um acúmulo de energia maior do que a quantidade que o corpo gasta, a melhor forma de lutar contra a Obesidade é diminuir a ingestão de calorias e praticar exercícios físicos.
Muitos podem não dar valor para essas duas ações, mas elas podem mudar sua vida definitivamente. É incrível como uma boa dieta e a prática de exercícios regula o corpo de uma pessoa para melhor. São várias as mudanças que podemos notar, tanto a nível da saúde em geral, como dentro de cada célula do nosso organismo.
Existem vários medicamentos atualmente disponíveis no mercado que prometem fazer redução de peso. Porém, vale lembrar que, mesmo utilizando algum destes, milagres nunca acontecem: é sempre preciso uma mudança por parte do portador de Obesidade para que sua saúde melhore perdendo peso.
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